Marcelo Rebelo de Sousa está no Parque Eduardo VII para assistir à missa inaugural da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e anunciou já ter promulgado a atribuição de amnistias aos jovens, a propósito do evento.
“Não me lembro de uma maré jovem assim”, considerou o Presidente da República, visivelmente impressionado, e indicando que a afluência de participantes “ultrapassa a expectativa”.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou o papel de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, que “esteve na base das duas vindas do Papa a Portugal”, e mostrou-se expectante com a homilia na missa desta tarde.
“É muito raro o papa ir a um pais em menos de 10 anos duas vezes. Há um esforço muito grande de preparação para Portugal receber estas duas estadias do Papa em Portugal”, indicou Marcelo.
Questionado sobre as críticas apontadas à organização, antes do início do evento, o Presidente da República diz que “nunca” teve dúvidas de que tudo arrancaria como planeado. “È um momento único na vida de todos nós”, considerou, dizendo que “olhando à volta”, “dissipa todas as dúvidas” sobre o sucesso da organização.
“O Papa Francisco agora vai ver como vale a pena a sua vinda até Lisboa, porque encontra um país que mobiliza o mundo todo, num momento de guerra”, indicou o Presidente.
Admitindo estar a ver a JMJ “mais como Presidente do que como católico”, Marcelo destacou o “espírito ecuménico” do evento.
O Presidente da República admitiu ainda que a maré de jovens possa atingir dimensões ainda mais impressionantes nos próximos dias. “Com o papa é capaz de chegar a isso [até ao Terreiro do Paço]. Pelo menos irá de certeza ocupar parte da Avenida de Liberdade”, considerou Marcelo.













